Como fazer sexo oral em mulher? Entenda, neste guia + Infográfico
Você sabe fazer sexo oral na mulher? Confira nossas dicas e nosso infográfico para levar ela ao orgasmo e avalie o seu desempenho.
O que é LGBTQIAPN+? Tire as suas dúvidas sobre o movimento e conheça um pouco mais sobre a sua história neste conteúdo especial!
No dia 28 de junho, é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+. Bacana, não é mesmo? No entanto, essa data não chegou assim, do nada. Ela foi conquistada após anos de perseguição, preconceito e marginalização desses grupos — algo que, infelizmente, ainda acontece nos dias de hoje.
Uma das raízes do preconceito é a desinformação. Pensando nisso, preparamos um conteúdo que explicará uma série de questões sobre o grupo LGBTQIAPN+. Falaremos sobre o significado de cada uma das siglas e vamos, também, trazer um panorama sobre a luta dessa galera!
E então, pronto para mandar as dúvidas para bem longe, aprender algumas informações interessantes e se tornar ainda mais inclusivo com as pessoas próximas a você? Então, vamos lá — e viva a diversidade!
O movimento LGBTQIAPN+ é uma representatividade de luta e resistência. Ele diz respeito a um grupo de pessoas que não seguem os padrões de gênero e sexualidade e que vivem em uma sociedade homofóbica, machista e conservadora.
O foco do movimento é garantir visibilidade para as pautas do grupo, que busca igualdade e respeito no convívio em sociedade e também no que diz respeito às leis. Algumas das conquistas obtidas ao longo do anos foram o direito ao nome social para os indivíduos trans, a adoção de crianças por casais compostos por pessoas do mesmo sexo e a união civil entre eles.
Agora, é hora de conhecermos o significado das siglas do termo LGBTQIAPN+. Vamos lá?
A primeira letra da sigla, o L, corresponde ao termo “lésbicas”. Essa é a palavra utilizada para designar mulheres que sentem atração, seja ela física ou romântica, por outras mulheres.
A história dessa palavra é bem interessante. Ela vem do latim “lesbus” e tem origem na ilha grega de Lesbos, que fica no mar Egeu. Nesse pequeno pedaço de terra, nasceu Safo, uma das maiores poetisas da humanidade. Ela foi, também, a primeira mulher a relatar, em suas obras, o amor entre duas mulheres. E aí entrou para a história!
O segundo termo, representado pela letra G, é gays. Essa palavra está relacionada, agora, aos homens que mantêm relacionamentos afetivos ou sexuais com outros homens.
Já que falamos sobre a etimologia (origem da palavra) de “lésbicas”, nada mais justo do que fazermos o mesmo aqui! O termo “gay”, em inglês, tem origem da palavra francesa “gai”. Ela foi apropriada pelos homens homossexuais por significar “alegre”. Legal, né?
Em terceiro lugar temos o B, que significa bissexuais. Essas são pessoas que se interessam por indivíduos de ambos os sexos.
Há uma grande polêmica envolvendo os bissexuais, até mesmo dentro do movimento. Eles costumam sofrer muito preconceito e ser taxados de “promíscuos” e até mesmo “infiéis”, como se não pudessem ficar satisfeitos em um relacionamento monogâmico (entre duas pessoas) por conta da atração sentida por ambos os sexos. Não seja esse tipo de pessoa, tá bom?
Agora, o T! Essa letrinha fala sobre o termo transexual. Os transexuais são pessoas que têm uma identidade de gênero diferente do sexo biológico. No grupo, temos as mulheres trans — mulheres que nasceram do sexo masculino, mas têm a essência feminina — e os homens trans — que nasceram biologicamente mulheres, mas se identificam como homens.
Além disso, o T pode ser utilizado para o termo travesti. A diferença está na designação da própria pessoa. A mulher trans se encaixa no grupo das “mulheres”. A travesti — termo exclusivamente latinoamericano —, por sua vez, pode preferir pronomes femininos ou fugir da lógica binária de “homem” ou “mulher”.
Essa é uma escolha individual e também muito política, já que travestis foram (e ainda são) marginalizadas e há muito preconceito com o termo.
Por muito tempo, a sigla do movimento se resumiu às letras LGBT. No entanto, hoje, foram adicionados muitos outros termos e falaremos sobre o primeiro deles agora: o queer, um termo não tão comum em território brasileiro, mas que tem ganhado a sua força por aqui.
Esse é um espectro mais amplo, sem tantos rótulos. É utilizado para falar sobre as pessoas que se encaixam em uma ou mais “letras” do movimento, mas não se identificam 100% com as características de nenhuma delas. É, também, um ponto de resistência para quem não se encontra nos padrões.
O I da sigla LGBTQIAPN+ é um pouco diferente das outras letras. Aqui, não falamos sobre identidade de gênero ou sexualidade, mas sim sobre uma questão anatômica e fisiológica, ou seja, da biologia desse grupo.
Os intersexuais são pessoas que têm a aparência de um determinado sexo mas, por questões biológicas — diferenças nos cromossomos, genitais, hormônios, entre outros —, têm características (visíveis ou não) de outros. E não se esqueça: o termo “hermafrodita” não cai nada bem, então não o use, certo?
Agora, é hora de falarmos sobre o A, de assexuais. O prefixo “a”, muitas vezes, designa a ausência de alguma coisa. Nesse caso, seria a ausência de sexualidade — mas não é bem assim que a assexualidade funciona.
Na verdade, há vários tipos de assexuais: os que não sentem atração romântica, os que não sentem vontade de fazer sexo, os que não gostam de relações sexuais, os que têm atração física, mas não gostam do ato e por aí vai. Esse é um espectro com muitas características!
Os pansexuais também têm sua explicação definida se analisarmos a estrutura da palavra. O prefixo “pan” designa “tudo”, ou seja: essas pessoas não se limitam de acordo com gênero, sexualidade ou qualquer outra característica. Eles gostam de outros indivíduos!
O pansexual é uma pessoa que consegue sentir atração — física ou romântica — por homens e mulheres cis, transexuais e qualquer outra forma de identificação ou expressão sexual. No entanto, cuidado para não cair nos mesmos preconceitos vivenciados pelas pessoas bissexuais ao lidar com esse grupo.
Por fim, temos os não-binários, que são pessoas que não se identificam com apenas um gênero. Ao contrário das pessoas trans — que se identificam como homens ou mulheres —, eles não pertencem a nenhuma dessas “casinhas”.
Os não-binários, normalmente, gostam de ser tratados por pronomes neutros — como é o caso do elu. É importante perguntar como a pessoa gosta de ser abordada e respeitar a sua vontade nesse e em outros pontos.
Além disso, não podemos nos esquecer do + da sigla, que representa todos os gêneros e orientações sexuais que não se encaixam no espectro da heteronormatividade, como os curiosos, os polissexuais e muitos outros.
Agora que você já sabe o significado das siglas e conhece alguns termos importantes para o movimento, é hora de compreendermos a diferença entre duas palavras que costumam dar um grande nó na cabeça de muita gente: gênero e sexualidade.
Bom, vamos por partes. Primeiro, temos o gênero. Essa é uma palavra que, de certo modo, fala sobre como nos mostramos ao mundo. É aquilo que “performamos” para o outro, ainda que o conceito não seja tão simples e tenha a ver com a mente e a expressão de cada um de nós. É algo externo e, ao mesmo tempo, interno. Nesse grupo, encontramos pessoas trans e cis.
As primeiras são as que não se identificam com o que é visto ao se olharem no espelho. São homens — biologicamente falando — que têm uma mente feminina ou mulheres — também de forma biológica — com uma mente masculina.
Essas pessoas não se sentem de acordo com o que está escrito na certidão de nascimento, algo que gera muito sofrimento e angústia ao longo da vida. E devem, portanto, ser respeitadas de acordo com a sua identidade de gênero, ou seja: aquilo que verdadeiramente são, em sua essência.
O gênero contrasta com outro termo: o sexo biológico. Esse diz respeito ao nosso aparelho reprodutivo, sendo uma questão de fisiologia e anatomia. As pessoas denominadas cis são as que se identificam, em gênero, com o sexo biológico.
Depois, há a sexualidade. Existem pessoas que se interessam por indivíduos do mesmo gênero: gays, lésbicas e também os bissexuais, além de outros grupos. E as que se interessam por pessoas de outro gênero: heterossexuais. A isso é dado o nome de sexualidade ou, ainda, orientação sexual. Utilizar o termo “opção sexual” é algo retrógrado e errado, já que não escolhemos por quem vamos nos interessar afetiva e sexualmente.
Caso você ainda esteja confuso, vamos utilizar alguns exemplos práticos para tornar a ideia um pouco mais didática. Imagine as seguintes pessoas:
X é uma mulher cis — nascida mulher e que se identifica como tal — que se atrai por outras mulheres. Ela é lésbica.
Y é um homem cis — nascido homem e que se identifica como tal — que se atrai por outros homens. Ele é gay.
Z é uma mulher trans — nascida homem, mas que se identifica como mulher — que se atrai por homens. Ela é heterossexual.
A é uma mulher trans — nascida homem, mas que se identifica como mulher — que se atrai por mulheres. Ela é lésbica.
B é um homem trans — nascido mulher, mas que se identifica como homem — que se atrai por ambos os gêneros. Ele é bissexual.
Aja naturalmente! Da mesma forma como você age com uma pessoa que não pertença a esses grupos.
As únicas dicas são:
respeite os pronomes das pessoas e, na dúvida, pergunte com qual deles ela se identifica;
respeite, também, o nome social de cada indivíduo e o chame como ele gostaria de ser chamado;
não faça piadas ou comentários datados, que já são reconhecidamente homofóbicos.
O importante é pesquisar, se informar e não cair no senso comum. Não se esqueça de que vivemos em uma sociedade preconceituosa e que replicar o que é dito por aí pode ser uma grande cilada. Se informe! Informação é poder e é a melhor arma contra o preconceito.
Para finalizar, é importante mencionarmos a relevância desse movimento ao longo dos anos. Para isso, que tal uma história?
Os primeiros registros de pessoas que amam pessoas do mesmo sexo é bem antigo, datando muitos anos antes do nascimento de Cristo. Nessa época, em muitas civilizações, a homossexualidade era encarada com normalidade e até mesmo celebrada. Há até relatos de imperadores romanos que mantiveram relacionamentos de longa data com outros homens, como é o caso de Adriano.
No entanto, em algum momento, isso mudou e os LGBTQIAPN+ passaram a ser caçados. Leis contra eles foram promulgadas, punições para a homossexualidade se tornaram rotina, e atos de crueldade — como torturas, estupros corretivos e muito mais — passaram a ser normalizados pela sociedade.
O ponto de mudança para essa realidade aconteceu em 1969, em um evento conhecido como a Revolução de Stonewall, nos Estados Unidos. Ela aconteceu como resposta à força policial, que diariamente realizava varreduras em boates gays da região de Nova York, sempre com repressão e violência. Ao longo de 6 dias, o grupo LGBTQIAPN+ reagiu e mostrou a sua força.
No Brasil, a reviravolta começou mais ou menos na mesma época. Durante a Ditadura Militar, a repressão contra esses grupos era muito intensa. Na década de 1970, a resposta começou a vir a partir da criação de uma imprensa alternativa, com publicações voltadas ao público LGBTQIAPN+, mesmo com a forte censura do período.
Na década de 1980, um novo baque para a comunidade: surge a AIDS, uma doença causada pelo vírus HIV e que aumentou ainda mais o estigma da população gay perante à sociedade. No entanto, em 1990, o termo “homossexualismo” foi removido da lista de doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ou seja: há perdas e ganhos desde o início da história LGBTQIAPN+.
Uma das estatísticas mais tristes da atualidade é, sem dúvidas, que o Brasil é um dos países que mais matam pessoas LGBTQIAPN+, de acordo com levantamentos do Observatório Mortes e Violência LGBT Brasil. Além disso, ainda há países que punem a homossexualidade com a prisão ou a pena de morte. E o preconceito ainda é encontrado a cada esquina em qualquer parte do mundo.
Ou seja: ainda há um longo caminho a ser percorrido. Mas cabe a cada um de nós a responsabilidade de mostrar que o público LGBTQIAPN+ é composto por pessoas que amam, trabalham, lutam, sonham e merecem viver. Você vai fazer a sua parte?
Gostou de conhecer mais sobre a luta e a importância do movimento LGBTQIAPN+? Esperamos que sim! Agora que você já sabe o significado dos termos da sigla, é hora de espalhar essas informações e ajudar na construção de uma cidadania mais sólida, igualitária e respeitosa. Se cada um fizer a sua parte, vamos bem mais longe!
E já que estamos falando sobre orientação e expressão sexual, que tal um quiz para fechar a nossa conversa? Descubra quem é você na hora do sexo e depois compartilhe o resultado com os seus amigos ou com aquele “alguém” especial!
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