Clitóris: o que é e 5 curiosidades sobre o órgão do prazer feminino

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Ignorado por séculos, desdenhado por décadas e… finalmente valorizado. No melhor estilo “os humilhados foram exaltados”, as conversas sobre sexo nos últimos tempos têm ganhado um protagonista de peso e relevância: o clitóris. Mas, sim, tem muita gente por aí que não sabe o que é o clitóris.

E tá tudo bem, em algum nível: de uma certa forma, temos o costume de falar sobre sexo de um ponto de vista performático e que nada contribui para o debate sobre sexualidade e prazer. Mas é cada vez mais importante entender todas as peculiaridades e caminhos do desejo (e de como ele pode se potencializar). É por isso que hoje você vai aprender tudo o que sempre quis saber (e o que nem fazia ideia) sobre o clitóris!

O que é e qual a função do clitóris?

O clitóris é o órgão com a maior sensibilidade nas pessoas com vagina. Sua função é simples, mas de extrema importância: potencializar o prazer – e ainda que estudos já tenham sido feitos buscando outras funções e até mesmo um papel na fertilidade, os resultados não são tão claros.

A ligação com o prazer é tão definida (e comprovada) que o clitóris chega a ser chamado de “órgão do prazer”. Não é à toa: afinal, mesmo que algumas mulheres relatem orgasmos obtidos com a penetração, a estimulação do clitórios é a técnica mais fácil para o orgasmo.

E onde o clitóris fica localizado?

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Na abertura superior da vagina, onde os pequenos lábios se unem (e o cobrem). A região é correspondente à parte anterior à uretra.

5 curiosidades sobre o clitóris

Engana-se quem pensa que, apesar de ter uma única função, o clitóris não esconde segredos e curiosidades de cair o queixo. Desde a possibilidade de ficar ereto até similaridades com o pênis.

Vem com a gente nessa lista de cinco curiosidades sobre esse órgão!

1. Ele é o órgão com mais terminações nervosas

O clitóris é muito mais complexo do que você pode imaginar. Para começar, entenda que sua complexa estrutura consegue acumular mais de oito mil terminações nervosas. Apenas a título de comparação, o pênis tem algo próximo da metade desse número. De cair o queixo, né?

2. Ele pode ficar ereto

A gente tem certeza que você leu esse subtítulo de duas a três vezes – porque essa é uma informação que muita gente jamais imaginaria ser real. Mas pode confiar que aqui não tem nada de fake news: o clitóris pode, sim, ficar ereto!

Isso acontece seguindo o mesmo princípio da ereção do pênis: o tesão. Quando a mulher está excitada, o clitóris incha e ganha aproximadamente dois centímetros a mais. E, assim como o homem, a região desincha quando o corpo relaxa.

3. O clitóris e o pênis são mais parecidos do que você pode imaginar

Para além da ereção, que você acabou de aprender, o clitóris e pênis compartilham outras similaridades que muita gente nem fazia ideia. E isso começa desde a época em que estamos crescendo na barriga de nossas mães: suas origens são embrionárias (eles começam a se formar já na gestação) e têm estruturas internas parecidas. É só na sétima ou sexta semana de gravidez que eles passam a ganhar suas diferenças – graças aos hormônios.

Enquanto o pênis “cresce para fora”, o clitóris se ramifica para a parte interna do corpo.

Outras semelhanças entre os dois órgãos se encontram ao observarmos, nessa estrutura, as glandes (que se encontram na ponta dos órgãos), corpos cavernosos eréteis, corpo esponjoso e raízes que atuam na ligação do órgão à região púbica.

4. Ele cresce e nunca envelhece

Você sabia que o clitóris nunca envelhece? Uma vez que ele se desenvolve completamente, ele mantém a funcionalidade e potência até o fim da vida. Isso significa que uma mulher com vagina idosa terá o clitóris funcionando da mesma maneira do que na sua adolescência.

Outra curiosidade sobre o órgão é que ele continua crescendo mesmo depois que diversas outras áreas do seu corpo já tiverem se desenvolvido. O crescimento do clitóris acontece principalmente nas fases de maiores mudanças hormonais, como puberdade e menopausa.

5. O clitóris tem um papel importante na transição de gênero

O clitóris é uma parte importantíssima na transição de gênero. No caso de mulheres transexuais, o clitóris é “construído” a partir da própria glande, nos procedimentos médicos do tipo.

Já quando estamos falando de homens transexuais, o clitóris é alongado e reconstruído como um neopênis – e isso faz com que a ereção seja preservada e também seja possível urinar em pé. Homens transexuais também passam por um procedimento médico no qual uma incisão libera o clitóris do osso público, para formar o neopênis.

Conclusão

Durante séculos o prazer feminino ficou relegado e deixado de lado. A mulher, por eras, resumia-se à reprodução – uma mistura do total desconhecimento médico com um caminhão de machismo e patriarcado envolvido nessa história toda.

Os tempos mudaram – a custo de muita revolução, luta e batalha por direitos por parte de todo um gênero – e, hoje, não se importar com o prazer da mulher é algo totalmente inadmissível.

O clitóris tem um papel fundamental nessa discussão inteira, já que ele é totalmente dedicado ao prazer, mas não pense nem por um instante que ele é a única zona erógena: há mais de uma dezena de regiões do corpo que são sensíveis ao estímulo e ao toque, e você não precisa se resumir ao clitóris. Mas não vai fazer nem um pouco de mal (pelo contrário!) dar uma atenção pra ele. Para ficar ainda mais craque na prática, vale assistir ao nosso vídeo que ensina como mastubar uma garota. Acredite: você só tem a ganhar.

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