TPM: entenda os sintomas e características da tensão pré-menstrual
Existem muitos sintomas associados à TPM que podem atrapalhar bastante a rotina da mulher. Deseja saber mais sobre o assunto? Acesse o post!
A candidíase é um problema que gera muito incômodo. Afinal, normalmente, é caracterizada por uma coceira intensa e um corrimento branco, viscoso e sem cheiro. Além de ser muito chato conviver com ela no dia a dia, ainda gera constrangimento e desconforto na hora da prática sexual. Muita gente ainda fica em dúvida se a candidíase é IST (infecção sexualmente transmissível) ou não.
É claro que nada dispensa uma visita ao médico, já que ela pode ser confundida com outras doenças. Mas é possível conhecer mais sobre essa condição e se informar sobre formas de preveni-la e tratá-la. Leia mais sobre o assunto no decorrer deste texto.
A candidíase é uma infecção causada por um fungo já presente no nosso organismo, o Candida sp. Esse tipo de fungo pode se apresentar de diversas formas, e várias espécies podem estar envolvidas no quadro infeccioso, como Candida albicans — responsável por 85% dos casos — e a Candida glabrata, que vem em segundo lugar.
Mesmo sendo uma moléstia que acomete mulheres em sua maioria, homens também podem sofrer com o incômodo. Sua manifestação costuma ser relacionada à baixa na imunidade, uso de medicamentos, corticoides, roupas apertadas ou úmidas, estresse e algumas doenças.
Embora, nas mulheres, o microrganismo esteja presente na composição da flora vaginal sem causar nenhum tipo de problema, em situações de desequilíbrio, ele passa a se tornar um incômodo. Os sintomas envolvem corrimento branco, desconforto ao praticar relações sexuais e coceira intensa na região da vagina, podendo se estender para o ânus. No caso dos homens, irritação e vermelhidão no pênis, acompanhado de secreção branca e odor desagradável.
Ao questionar se a candidíase é uma IST, a resposta é negativa. Na maioria dos casos, ela se manifesta de forma espontânea. No entanto, isso não quer dizer que ela não possa ser transmitida pelo sexo, tanto entre casais heterossexuais quanto homoafetivos.
Dentre as formas de manifestações da doença, podemos diferenciá-las, basicamente, em dois tipos:
simples: é a candidíase mais comum e acomete mulheres saudáveis. Ela aparece esporadicamente e os sintomas são tratados com medicamentos antifúngicos, em poucos dias;
complicada: normalmente, afeta pacientes com problemas de baixa imunidade. Seus sintomas aparecem de forma recorrente e o tratamento é mais difícil e demorado.
Existem muitos fatores que podem contribuir para o desequilíbrio da flora vaginal e o aparecimento da candidíase. Alterações hormonais, como no caso de gravidez ou uso de anticoncepcionais, baixa na imunidade, estresse e o uso de medicamentos, por exemplo, podem acarretar a proliferação desenfreada do fungo.
No que se refere aos fatores de risco, alguns são mais notáveis. Durante a gestação ou durante o uso de contraceptivos, ocorrem alterações hormonais que elevam a presença do estrogênio. Por sua vez, esse hormônio tem em sua composição uma proteína que se conecta aos agentes fúngicos, podendo resultar no desequilíbrio.
Essas substâncias elevam a presença de glicose na vagina, aumentando a fermentação e deixando a região mais ácida, ambiente ideal para o desenvolvimento do fungo. O mesmo cenário ocorre por conta do uso de determinados medicamentos e no caso de doenças, como o diabetes, que promovem a baixa da imunidade.
Outros fatores, como o estresse e eventuais desequilíbrios emocionais, também podem resultar na infecção, já que alteram o equilíbrio do corpo.
Por fim, a falta de higiene, o uso de roupas muito apertadas (ou que deixem a região abafada) e de calcinhas em materiais sintéticos proporcionam um ambiente quente e úmido, perfeito para a proliferação da Candida sp. Isso pode ocorrer, também, com pessoas que apresentam uma dieta muito rica em açúcares e carboidratos.
A candidíase é causada por fungos que já fazem parte do organismo humano. Embora a infecção esteja mais presente entre o público feminino de todas as idades, também pode afetar homens.
No caso deles, as causas mais comuns são má higiene no pênis, baixa na imunidade decorrente de estresse ou doenças, uso de medicamentos ou excesso de umidade na região, como passar muito tempo com a sunga molhada.
É possível que ela seja contraída por meio das relações sexuais, especialmente, do homem para a mulher. Não é considerada uma IST, contudo. Ainda assim, é importante ter atenção, especialmente se acontece com muita recorrência. Se a candidíase for de repetição, o tratamento pode ser diferente e, por isso a busca de cuidado médico é essencial.
Agora que você já sabe que a candidíase pode afetar tanto homens quanto mulheres, está na hora de entender quais são os principais sintomas nos dois casos. É claro que isso não exclui a visita ao médico, já que esse material é apenas informativo. No entanto, serve como alerta para que você possa perceber quando é o momento de pedir ajuda.
Os sintomas da infecção na mulher são bastante conhecidos, evidentes e não aparecem, necessariamente, ao mesmo tempo. A coceira intensa e persistente é um dos mais incômodos.
A presença de um corrimento inodoro, esbranquiçado e viscoso, com aspecto de leite coalhado, é muito comum e pode incomodar, especialmente, na hora de ter relações sexuais. Além do inchaço, vermelhidão e possíveis fissuras devido à coceira, outro sinal bastante presente é a ardência ao urinar e dor durante a penetração.
No homem, o sintoma mais evidente é a inflamação da glande com vermelhidão e dor. É possível, ainda, que apareçam placas brancas no local. Da mesma forma que acontece com a mulher, o homem pode sentir ardência ao urinar e dor durante ou após o ato sexual.
Entre o público masculino, o corrimento costuma ser mais grosso que no feminino, e com cheiro forte, especialmente, entre as pessoas que não realizaram circuncisão.
O diagnóstico, geralmente, é realizado durante a consulta médica, sem grande dificuldade. Confirmada a presença da candidíase, o profissional costuma prescrever pomadas e medicamentos antifúngicos ou o uso de antimicóticos, dependendo da gravidade do caso. Em alguns casos, o parceiro ou parceira sexual também pode ser tratado.
Muita gente acredita que a candidíase é uma IST. Embora possa ser transmitida por meio das relações sexuais, ela não é classificada dessa forma. Mesmo assim, uso de camisinha impede o contágio, tanto no caso dos homens quanto das mulheres. A questão é que uma pessoa pode desenvolver o quadro sem que isso tenha como causa uma relação sexual. Por isso, também é importante ter em mente outros possíveis fatores desencadeadores para tentar prevenir o desenvolvimento do quadro.
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